Líderes anglicanos no Golfo Pérsico dão as boas vindas ao Papa Francisco nos Emirados Árabes Unidos

Papa Francisco e o Grão Imame de al-Azhar, Xeique Ahmad Al-Tayyeb (Vatican News)

A visita histórica desta semana do Papa Francisco aos Emirados Árabes Unidos (EAU) resultou em “cenas extraordinárias”, disse o Capelão Anglicano Sênior em Abu Dhabi, Cônego Andrew Thompson. Durante sua visita, o Papa Francisco celebrou a Missa Papal no Estádioe Zayed Sports City em Abu Dhabi. Os jornais citam uma diversidade de números para os presentes, variando entre 130.000 a 180.000. o Cônego Thompson era um dos presentes. Ele contou ao Anglican Communion News Service (ACNS) que os anglicanos e católico romanos foram, por décadas, “literalmente vizinhos” nos EAU. “Em cada um dos emirados do EAU, as igrejas anglicanas ficam literalmente na sobra de complexos gigantescos que são a casa espiritual de centenas de católico romanos”, disse ele.

Os EAU, que designaram 2019 como o “Ano da Tolerância”, têm a maior população católica entre as nações árabes. De acordo com o serviço de notícias da Reuters, a maior parte de cidadães dos EAU são muçulmanos sunitas; mas a grande população migrante – diz-se que os estrangeiros superam os locais por cerca de nove para um – significa que o país é residência de cerca de dois milhões de católicos – cerca de metade do número total de católicos vivendo nos países do Golfo.

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Um Natal Ortodoxo no Egito

O Bispo da Diocese Episcopal / Anglicana do Egito, Norte da África e Chifre da África, Dr. Mouneer Hanna Anis, sobre a Véspera de Natal na maior Catedral do Oriente Médio.


Foto de Ricardo Gomez Angel no site Unsplash
Foto de Ricardo Gomez Angel no site Unsplash

No dia 6 de janeiro, participei de um dia verdadeiramente histórico aqui no Egito. O Presidente Abdel-Fattah al-Sisi inaugurou simultaneamente a maior catedral no Oriente Médio e uma das maiores mesquitas na região na nova Capital Administrativa, a leste do Cairo. Este foi um evento memorável, uma declaração óbvia de solidariedade, e algo que nunca aconteceu antes. Estes dois edifícios, abertos o mesmo dia na mesma cidade, permitirá que os egípcios, tanto cristãos como muçulmanos, adorem pacificamente em suas casas de oração.

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Arcebispo clama por tolerância, harmonia e respeito mútuo na cidade santa de Jerusalém

O Arcebispo Anglicano em Jerusalém, Arcebispo Suheil Dawani, clamou por tolerância, harmonia e respeito mútuo para todos na cidade santa de Jerusalém. Ele fez estes comentários em um sermão pregado na Catedral de São Jorge em Jerusalém no segundo domingo do Advento.

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Arcebispo Tutu apoia a nomeação de prisioneiro palestino para o prêmio Nobel

Arcebispo Desmond Tutu apoiou a nomeação do prisioneiro político palestino, Marwan Barghouthi, para o prêmio Nobel da Paz.

Na carta de nomeação enviada pelo Arcebispo Emérito ao Comitê Norueguês do Nobel, ele disse: “Decidi apoiar esta campanha junto com outros sete premiados do Prêmio Nobel como uma reflexão sobre nossa crença na liberdade como o único caminho para a paz… espero que o Comitê do Nobel tome a ousada decisão de nos aproximarmos neste dia desta terra sagrada, carregada com seu valor simbólico único, e possa parar de ser um testemunho vivo de injustiça e impunidade, ocupação e apartheid, e possa finalmente se tornar em um farol da liberdade, esperança e paz”.

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Jerusalém: a cidade da paz

A vocação de Jerusalém é como uma cidade da paz, disse o Arcebispo em Jerusalém, Revmo. Revd Suheil Dawani. A declaração aparentemente incongruente foi feita em um discurso no Centro Carter em Atlanta, Georgia (EUA), no qual ele falou sobre o papel da Igreja como construtora da paz em um contexto multirreligioso.

“A vocação de Jerusalém é ser uma cidade da paz”, disse. “Seu próprio nome nos convida a explorar a diversidade e paz dentro de uma realidade compartilhada. Em primeiro lugar, como é sabido, o elemento salem no nome de nossa cidade se refere a palavra para paz tanto em hebreu como árabe: Shalom e Salaam”.

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