Estudiosos cristãos e muçulmanos discutem sobre a liberdade religiosa

A liberdade e o papel das comunidades de fé foram os assuntos de um evento cosntrutor de pontes entre acadêmicos cristãos e muçulmanos reunidos no Instituto Ecumênico de Bossey em Genebra, Suíça, na semana de 11 a 15 de junho. O Seminário Anual de Construção de Pontes, agora em seu 18º ano, foi idealizado pelo então Arcebispo de Cantuária em 2002 e foi organizada pelo Conselho Mundial de Igrejas (WCC). O patrocínio foi realizado pela Universidade de Georgetown, Washington DC (EUA), que convida cerca de 30 estudiosos de todo o mundo para participarem.

Um dos presentes foi a Dra. Azza Karam, que é conselheiro sênior sobre o desenvolvimento social e cultural para o Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) em Nova Iorque, EUA, e também professor na Universidade Vrije de Amsterdã (Holanda). Ela afirmou que a atitude das Nações Unidas com as organizações baseadas na fé mudou nos últimos anos.

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A defesa de mulheres e meninas por anglicanos e episcopais se estende para além da UNCSW

Participantes da abertura da 63ª reunião da Comissão das Nações Unidas sobre a Situação da Mulher, em 11 de março, observam um momento de silêncio por aqueles que perderam a vida no dia anterior na queda do voo 302 da Ethiopian Airlines. Foto: Evan Schneider/ONU.

[Episcopal News Service – Nova York] Por mais interessantes que os eventos oficiais da Comissão das Nações Unidas sobre a Situação das Mulheres (UNCSW) possam ser, muitas vezes são os eventos externos que geram compreensões e discussões mais fascinantes – se não a percepção de que as coisas nem sempre são como parecem.

“As agências das Nações Unidas e os estados-membros fazem um bom trabalho ao apresentar os dados que eles querem que você receba. (…) Estas estatísticas podem ser manipuladas”, disse Sam Hynes, um delegado da Dakota do Sul (EUA) na UNCSW.

“As coisas podem parecer boas, mas uma vez que você conhece a história real, as coisas parecem diferentes, e é aí que nossa defesa começa”.

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Direitos humanos sob o prisma anglicano

O Arcebispo da Cidade do Cabo e Primaz da Igreja Anglicana no Sul da África, Thabo Makgoba, apresenta uma perspectiva anglicana para o 70º aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos.

Eleanor Roosevelt exibe cartaz com a Declaração Universal dos Direitos Humanos das Nações Unidas, 1949.

Hoje (10 de dezembro de 2018) nós celebramos o 70º aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos, adotada em 1948 pela organização recém-estabelecida das Nações Unidas, no rescaldo da Segunda Guerra Mundial. Alguns cristãos sentem-se desconfortáveis com o crescimento do moderno movimento de direitos humanos, vendo-o como uma “religião secular” que ameaça substituir nossa fé, especialmente onde as crenças e práticas cristãs estão em declínio nos países do Norte Global.

Falando como alguém do Sul Global, eu não tenho tal desconforto – principalmente vindo de um país no qual nossa fé foi pervertida por igrejas cristãs ao propagarem a noção de separação de pessoas tendo como base a raça e etnia como necessária para pacificar a coexistência humana, e, portanto, negar nossa convicção de que “não há judeu nem grego; não há servo nem livre; não há macho nem fêmea; porque todos vós sois um em Cristo Jesus”. Gálatas 3:28

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A Igreja “não pode, não irá se afastar” do papel reconciliador em conflitos globais, diz o Arcebispo de Cantuária à ONU

Arcebispo Justin Welby discursa no Conselho de Segurança das Nações Unidas. Crédito da foto: Loey Felipe / UN Photos.

As Igrejas estão na linha de frente dos esforços de mediação por todo o mundo, disse o Arcebispo de Cantuária Justin Welby ao Conselho de Segurança das Nações Unidas no dia 29 de agosto, em parte por elas frequentemente serem “a única instituição atuando em uma situação frágil ou de pré-conflito”. Ele disse que as igrejas e outras comunidades de fé estão “intimamente presentes onde há conflitos; nós não podemos e não iremos nos afastar delas”. Ele citou o papel do Primaz Anglicano e Arcebispo do Sudão do Sul Justin Badi Arama nos esforços pela paz no país.

Welby repetidamente ressaltou que a mediação precisa ocorrer dentro do contexto da reconciliação. Continue lendo “A Igreja “não pode, não irá se afastar” do papel reconciliador em conflitos globais, diz o Arcebispo de Cantuária à ONU”

Arcebispo Justin Welby une-se a novo conselho consultivo da ONU de mediação

Arcebispo de Cantuária Justin Welby

O Arcebispo de Cantuária Justin Welby uniu-se a outros 17 líderes globais e especialistas em um novo Conselho Consultivo de Alto Nível das Nações Unidas de Mediação. O conselho foi estabelecido por António Guterres, a nove meses de seu mandato como Secretário-Geral da ONU. Isto faz parte de um “aumento na diplomacia para a paz” clamado por Guterres. O novo conselho “une uma gama sem paralelos de experiência, habilidades, conhecimento e contatos”, informou a ONU, e “fornecerá ao secretário-geral recomendações sobre iniciativas de mediação e apoiará esforços específicos de mediação por todo o mundo”. Continue lendo “Arcebispo Justin Welby une-se a novo conselho consultivo da ONU de mediação”