Mulheres anglicanas levam violência doméstica, tráfico de seres humanos e outras questões à ONU

Sede das Nações Unidas na Cidade de Nova Iorque. Crédito da Foto: Multimídia das Nações Unidas / João Araújo Pinto

[ACNS, da Redação] A delegação anglicana para a 64ª Sessão da Comissão das Nações Unidas sobre o Status da Mulher (UNCSW64 por sua sigla em Inglês) instará os Estados a agir em questões como violência doméstica e tráfico de pessoas. A delegação está levantando essas e outras questões para argumentar que meninas e meninos, mulheres e homens devem viver e trabalhar em relacionamentos que refletem amor, dignidade e justiça.

Oito mulheres de toda a Comunhão foram selecionadas pelo Anglican Communion Office (Escritório da Comunhão Anglicana) nas Nações Unidas (ACOUN por sua sigla em inglês) para participar de duas semanas de defesa de direitos, aprendizado e comunhão. A UNCSW64 originalmente seria realizada entre 9 e 20 de março próximos na cidade de Nova York. No entanto, na noite de segunda-feira, a ONU adiou a reunião para data posterior este ano devido ao surto de coronavírus. A delegação da Comunhão Anglicana não viajará para Nova York este mês, mas continuará seu trabalho de defesa de direitos.

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A Comunhão Anglicana pede às Nações Unidas o fim da violência de gênero

A delegação da CSW63 de 2019 se reúne com a representate permanente das Ilhas Salomão, Sra. Janice Mose

[ACNS, por Lucy Cowpland] O fim da violência de gênero e o papel das comunidades religiosas na luta pela igualdade de gênero estão entre os assuntos destacados pelo Anglican Communion Office (Escritório da Comunhão Anglicana) nas Nações Unidas (ACOUN por sua sigla em Inglês) antes da reunião deste ano da Comissão das Nações Unidas sobre o Status da Mulher (UNCSW). A 64ª reunião da UNCSW em março marcará o 25º aniversário da importante Declaração e Plataforma de Ação de Pequim.

Em uma declaração oficial à UNCSW, a ACOUN também destaca a necessidade de uma decisiva resposta à ameaça das mudanças climáticas e a importância das vozes das mulheres na linha de frente dos cuidados com a criação, particularmente das mulheres indígenas; e ainda demandam investimentos para o empoderamento econômico das mulheres.

Para apoiar a mensagem, a ACOUN estará levando uma delegação de oito mulheres de toda a Comunhão para Nova York em março.

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Com base no sucesso de 2019, as mulheres Anglicanas se preparam para a Conferência das Nações Unidas de 2020

Robyn Andréo-Boosey (Igreja Anglicana da Austrália); Bridie Boyd (Igreja Anglicana em Aotearoa, Nova Zelândia e Polinésia); Revda. Bianca Daébs (Igreja Episcopal Anglicana do Brasil); Martine Dushime (Igreja Anglicana do Burundi); Clare Hendricks (Igreja Episcopal); Bispa Sarah Mullally (Igreja da Inglaterra); Amal Sarah (Igreja do Paquistão); e Revda. Navina Thompson (Igreja Episcopal em Jerusalém e no Oriente Médio). Crédito da foto: ACNS.

Oito mulheres anglicanas foram escolhidas para formar a delegação da Comunhão Anglicana para a 64ª reunião anual da Comissão das Nações Unidas sobre o Status da Mulher (CSW64), que acontecerá na cidade de Nova York em março de 2020. Apoiada pelos funcionários do Escritório da Comunhão Anglicana nas Nações Unidas (ACOUN), a delegação levará conhecimento e experiências de toda Comunhão Anglicana para se empenhar em duas semanas de advocacia, aprendizado e comunhão centradas na realização da igualdade de gênero e empoderamento de todas as mulheres e meninas.

A delegação é formada por: Robyn Andréo-Boosey (Igreja Anglicana da Austrália); Bridie Boyd (Igreja Anglicana em Aotearoa, Nova Zelândia e Polinésia); Revda. Bianca Daébs (Igreja Episcopal Anglicana do Brasil); Martine Dushime (Igreja Anglicana do Burundi); Clare Hendricks (Igreja Episcopal); Bispa Sarah Mullally (Igreja da Inglaterra); Amal Sarah (Igreja do Paquistão); e Revda. Navina Thompson (Igreja Episcopal em Jerusalém e no Oriente Médio).

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Congregações combinadas na Califórnia são as primeiras a batizar-se com o nome da única diaconisa afro-americana

A Diaconisa Anna Ellison Butler Alexander nasceu em 1865 de pais escravos recém libertos e faleceu em 1947. Seu ministério foi na Geórgia rural, focando na educação de pobres crianças negras. Foto: Diocese da Geórgia, Igreja Episcopal (EUA)

A Igreja Episcopal dos Estados Unidos agora tem sua primeira congregação batizada em homenagem a uma mulher afro-americana. As congregações de St. George’s, Antioch, e St. Alban’s, Brentwood, ambas na Diocese da Califórnia, fundiram-se oficialmente no mês passado (24 de março). A congregação resultante agora é conhecida como St. Anna’s Episcopal Church (Igreja Episcopal de Santa Anna) homenagem a Santa Anna Alexander. O jogo sazonal conhecido como Lent Madness (Loucura de Quaresma) tem certo crédito pela escolha dos episcopais da Califórnia pela Diaconisa Anna Ellison Butler Alexander como sua patrona. O jogo foi criado pelo movimento Forward Movement inspirado no famoso March Madness, e apresenta santos “competindo” pelo Golden Halo (“Halo Dourado”). Santa Anna “ganhou” o halo na Loucura de Quaresma de 2018, seis meses antes da Convenção Geral reafirmar sua santidade em julho passado.

“Nós nos inspiramos tanto na história de Anna; ela dedicou sua vida à causa daqueles que antes eram escravizados, e apesar dos poucos recursos que tinha, conseguiu, com o tempo, construir uma escola e uma igreja para ajudar as pessoas a alcançar o sucesso através da alfabetização”, disse Jill Honodel, presbítera de longa data da congregação, em um comunicado à imprensa da Diocese da Califórnia.

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A defesa de mulheres e meninas por anglicanos e episcopais se estende para além da UNCSW

Participantes da abertura da 63ª reunião da Comissão das Nações Unidas sobre a Situação da Mulher, em 11 de março, observam um momento de silêncio por aqueles que perderam a vida no dia anterior na queda do voo 302 da Ethiopian Airlines. Foto: Evan Schneider/ONU.

[Episcopal News Service – Nova York] Por mais interessantes que os eventos oficiais da Comissão das Nações Unidas sobre a Situação das Mulheres (UNCSW) possam ser, muitas vezes são os eventos externos que geram compreensões e discussões mais fascinantes – se não a percepção de que as coisas nem sempre são como parecem.

“As agências das Nações Unidas e os estados-membros fazem um bom trabalho ao apresentar os dados que eles querem que você receba. (…) Estas estatísticas podem ser manipuladas”, disse Sam Hynes, um delegado da Dakota do Sul (EUA) na UNCSW.

“As coisas podem parecer boas, mas uma vez que você conhece a história real, as coisas parecem diferentes, e é aí que nossa defesa começa”.

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