À terra veio o Sumo Bem (Hinário Episcopal nº 39)

Prezadas irmãs e irmãos, clérigas, clérigos e povo de Deus na Diocese Anglicana de São Paulo (IEAB), feliz natal!

Em meio aos cânticos jubilosos que ecoam em nossos corações nesta temporada natalina, somos envolvidos pela poesia inspiradora do hino “Adoremos ao Senhor” (Hinário Episcopal nº 35), que nos convoca a dirigir-nos a Belém impulsionados pelo amor, onde o divino se encontra com o humano. Sob a luminosa estrela da fé, contemplamos e abraçamos a magnífica promessa: “O povo que vivia nas trevas viu uma grande luz; e uma luz brilhou para os que viviam na região escura da morte” (Mateus 4.16 – Edição Pastoral).

Neste Natal, somos convidados não apenas a receber os dons de amor, alegria e paz trazidos por Jesus Cristo, mas também a nos inspirarmos com Seu exemplo, de grande amor. (Hinário Episcopal nº 39). O Natal é mais do que uma celebração; é uma oportunidade divina para nos tornarmos portadores da luz que dissipa as trevas ao nosso redor. Um dos meus textos favoritos é a mensagem que o anjo proclama: “Não tenham medo! Estou aqui para lhes trazer boa-nova de grande alegria, que será para todo o povo” (Lucas 2.10 – NAA).

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Cultivando serenidade neste tempo de pandemia de Covid-19

“Concedei-me, Senhor, a serenidade necessária para aceitar as coisa que não posso modificar; coragem para modificar aquelas que posso; e sabedoria para conhecer a diferença entre elas. Vivendo um dia de cada vez, desfrutando um momento de cada vez, aceitando que as dificuldades constituem o caminho à paz. Aceitando, como Ele aceitou, este mundo tal como é, e não como eu queria que fosse. Confiando que Ele acertará tudo, contanto que eu me entregue à Sua vontade, para que eu seja razoavelmente feliz nesta vida e supremamente feliz com Ele eternamente na próxima.”

— Reinhold Niebuhr (1892- 1971)

Escrita no século XX por Reinhold Niebuhr, teólogo de tradição reformada, a oração da serenidade tornou-se popular e é fonte de recursos para os grupos de AA (Alcoólicos anônimos) e outras associações que seguem a mesma filosofia de ajuda solidária e escuta empática. Essa singela oração tornou-se parte importante da vida espiritual de milhões de pessoas, proporcionando esperança ativa e resiliência na vida cotidiana.

Vivemos num tempo em que muitas informações relevantes e fake news chegam a nós a cada momento de diversas partes do mundo, e cabe a nós, com serenidade e lucidez, discernir o que é joio ou trigo. Em alguns ambientes, temos visto surgir um certo anti-intelectualismo. Nós, episcopais anglicanos, rejeitamos tal postura e, na boa companhia do teólogo anglicano John Stott (1921-2011), afirmamos: “Crer é também pensar”.

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