Maria na tradição da Igreja Anglicana

Rev. Jorge Aquino, ose [1]

Gostaria, antes de mais nada, de agradecer ao convite que me foi formulado para falar neste Congresso Mariológico Mariano, acerca de um tema tão importante. E porque sei que é um tema de suma importância, tenho também conhecimento do peso de minha responsabilidade e das minhas limitações. Preferi falar neste dia sobre a posição encontrada na Comunhão Anglicana e não especificamente nas Igrejas da Reforma. Assim o fiz por duas razões.
Em primeiro lugar, em função do pouco tempo que temos. Falar da presença e da ausência de Maria nas diversas tradições reformadas exigiria bastante tempo, o que inviabilizaria esta comunicação. Em segundo lugar, em função de nossa ignorância do tema, o que exigiria um aprofundamento nestas riquíssimas tradições, o que não seria uma tarefa fácil. Se considerássemos apenas a obra de João Calvino, estaríamos em apuros; quando somamos a esta, os textos de Lutero e dos demais reformadores, com certeza, estaríamos em maus lençóis. A tradição Anglicana, no entanto, possui em seu seio muito da tradição luterana e calvinista, o que pode facilitar a reflexão. Além do mais, há um dado pessoal que pode ser lembrado: é, para mim, muito mais familiar falar do anglicanismo. Continue lendo “Maria na tradição da Igreja Anglicana”

Maria, segundo a Igreja

Por que todo esse barulho a respeito de Maria?

Muita gente anda com medo de tratar da questão de Maria porque julga que isso foge do culto a Deus. Com certeza está errado confundir a devoção a Maria com o culto que é devido somente a Deus. A questão sobre Maria é que ela foi uma garota comum, uma campesina da parte mais pobre da Palestina. Porém, e é um grande porém, ela foi uma garota comum, escolhida para fazer algo extraordinário, tornar-se a mãe de Deus Filho. Continue lendo “Maria, segundo a Igreja”