Rumo aos 100 anos!

“E agradeci a Deus por ter me permitido chegar em segurança à terra com que sonhei por tantos anos” (João Yasoji Ito, Memórias)

Logo/arte: R. Ito / G. Bejo

13 de março de 1923 é o início da Missão Anglicana Japonesa no Brasil.

Há 99 anos, João Yasoji Ito reuniu pessoas no Bairro da Liberdade em São Paulo e realizou um primeiro culto anglicano em língua japonesa.

Sentindo o chamado de Deus para trazer o anúncio do Evangelho e de alguma forma aliviar os sofrimentos dos imigrantes japoneses, Yasoji embarcou no Japão em 1919 com destino aos Estados Unidos, onde trabalhou como diarista em fazendas e barcos pesqueiros por 3 anos para conseguir um fundo de missão e iniciar o seu trabalho no Brasil.

“Muitas pessoas achavam que meu plano missionário não passava de um sonho, uma conversa fiada” (J. Y. Ito)

Bispo William Mathew Merrick Thomas, Rev. João Yasoji Ito, e a comunidade de Guarantã, SP, 1927.

Mas a Igreja do Brasil acreditou no plano. Yasoji foi acolhido pelo bispo Kinsolving e passou a receber apoio para o trabalho missionário.

Em 1953, nos 30 anos da missão, havia 10 templos e 35 missões com origem nesse trabalho, e 7 clérigos tinham sido formados para as comunidades japonesas.

Hoje entramos em contagem regressiva para as comemorações do Centenário da Missão Anglicana Japonesa no Brasil.

Em 2023, vamos celebrar com alegria e gratidão os 100 anos da missão!

Recordemos essa bela história e façamos memória das pessoas, nossas ancestrais, que responderam ao chamado e se doaram para o serviço a Deus. Reflitamos sobre a missão hoje. Renovemos nossas esperanças e confiemos nos planos para o amanhã!

“Celebrem com júbilo ao Senhor, ó habitantes da terra!” (Sl 100,1)

“Porque o Senhor é bom e eterna a sua misericórdia; a sua fidelidade subsiste de geração em geração” (Sl 100,5)

Comissão do Centenário da Missão Anglicana no Brasil

Um trecho da história da Paróquia de São João

Este vídeo, que agora disponibilizamos em nosso canal do YouTube, conta um trecho da história da Paróquia de São João da Igreja Episcopal Anglicana do Brasil.

A primeira parte foi especialmente preparada em fitas VHS para contar e registrar a memória da história da Paróquia até a ocasião da demolição do antigo templo no ano 2000, que então daria espaço para a construção do atual edifício de nossa comunidade.

A segunda parte mostra trechos da cerimônia de consagração do atual templo da Paróquia, que aconteceu em 11 de agosto de 2002.

Comemorações na Diocese Anglicana de São Paulo e lançamento de livro sobre Bispo Sumio

50 anos DASP - 2019
Bispo Naudal Gomes na Celebração dos 50 anos da DASP na Paróquia da Santíssima Trindade no bairro de Santa Cecília São Paulo, SP, e Revda. Carmen Kawano autografa o livro “Bispo Sumio: vida e teologia” na noite de lançamento, ao lado Bispo Eduardo Grillo.

No dia 7 de dezembro passado, dia de São Ambrósio de Milão (397), foi comemorado na Paróquia da Santíssima Trindade, no bairro de Santa Cecília, o Jubileu de Ouro (50 anos) da Diocese Anglicana de São Paulo (DASP) e os 40 anos de fundação do Instituto Anglicano de Estudos Teológicos (IAET). A cerimônia em ação de graças contou com representantes das outras dioceses da Área Provincial II da Igreja Episcopal Anglicana do Brasil, sendo o bispo Naudal Gomes da Diocese Anglicana de Curitiba e Primaz do Brasil, e o bispo Eduardo Grillo da Diocese Anglicana do Rio de Janeiro.

O devocional, preparado pela comissão de liturgia da DASP, contou com a leitura de Provérbios 2:1-11, o Salmo 111 e 2 Romanos 11:33-36. O Bispo Naudal proferiu meditações acerca da ligação histórica da Diocese de Curitiba com a de São Paulo, e pincelou sobre o atual momento político e social do país, ressaltando que se prestarmos atenção ao que está ao nosso redor, e não apenas nas redes sociais, poderemos ver muitas boas atitudes e notícias de eventos e pessoas que estão à nossa volta. Ele citou como exemplo seu encontro com uma pessoa em situação de rua de Curitiba, JC, e como este encontro de diálogo e oração se encerrou com um simples, mas completamente transformador abraço. A cerimônia terminou com bênção proferida pelo bispo eleito da DASP, Cézar Alves.

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Catedral inglesa identifica antigos restos reais da Rainha Ema por meio de datação de carbono

Antigos baús mortuários na Catedral de Winchester contêm restos humanos Anglo-Saxões, incluindo os que acreditam-se pertencerem à Rainha Ema. Crédito da Foto: Catedral de Winchester.

Restos antigos que acreditam-se terem pertencido à Rainha Saxã Ema, mãe do Rei Eduardo, o Confessor, e esposa de dois sucessivos Reis da Inglaterra, Etelredo e Canuto, foram encontrados na Catedral de Winchester. Os segredos históricos escondidos em seis caixões pintados – conhecidos com baús mortuários – foram gradualmente sendo destravados como parte de um projeto de pesquisa em andamento apoiado pelo Deão e Capítulo da Catedral.

Antropologistas biológicos da Universidade de Bristol transformaram a Capela de Nossa Senhora da Catedral em um laboratório temporário enquanto eles remontam mais de 1.300 ossos humanos, em uma tentativa de descobrir a identidade dos reis, uma rainha, e vários bispos que tradicionalmente acredita-se estarem nos baús. Cada osso foi meticulosamente medido e registrado, e pelo menos 23 esqueletos parciais foram reconstruídos até o momento.

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Rara Bíblia com 700 anos de idade retorna à Catedral de Cantuária cinco séculos após ser retirada

A Bíblia Lyghfield do século XIII, recentemente devolvida à coleção da Catedral de Cantuária. Crédito da foto: Catedral de Cantuária.

Uma rara Bíblia medieval foi devolvida à Catedral de Cantuária, a igreja mãe da Comunhão Anglicana mundial, cerca de 500 anos após ser retirada. A Bíblia Lyghfield – denominada pelo monge do século XVI a que uma vez pertenceu – estava entre numerosos itens que foram retirados da biblioteca monástica da Catedral na época da reforma. A comunidade monástica em Cantuária foi uma das que foram dissolvidas por ordem de Henrique VIII enquanto ele tentava afirmar sua autoridade sobre a igreja recém independente e saquear seus ativos. Continue lendo “Rara Bíblia com 700 anos de idade retorna à Catedral de Cantuária cinco séculos após ser retirada”